Eleita a primeira mulher para o cargo de juiz-auditor corregedor da JMU

23/04/2012 18h00 - Atualizado em 23/04/12 18h00


Na última quarta-feira, 18 de abril, o Plenário do Superior Tribunal Militar elegeu a juíza-auditora da Auditoria Militar de Juiz de Fora – 4ª Circunscrição Judiciária Militar, Eli Ribeiro de Britto, para o cargo de juiz-auditor corregedor da Justiça Militar da União. A magistrada já ocupou os cargos de advogada de ofício da Justiça Militar da União, no Rio de Janeiro, e de juíza militar em Manaus (AM), em Campo Grande (MS) e em São Paulo (SP). Agora, a juíza-auditora Eli assume a vaga deixada pelo juiz Alceu Alves que se aposentou neste mês.

Entrevista que a magistrada concedeu após a sua eleição.

Quais são as prioridades ao assumir a Corregedoria?

A minha prioridade é a integração com os colegas. Nem que seja por meio de videoconferências, como ocorreu no “Seminário de Gestão Estratégica e Liderança”, o que foi o maior sucesso. Eu quero falar com todos os meus colegas e pedir para que todos colaborem com suas opiniões e colocar para eles o que eu pretendo fazer e como eu pretendo fazer, sem representações e sem necessidade de coisas inócuas. Não cabe ao corregedor ficar representando, trata-se mais de uma fiscalização que pode ser feita com maior integração entre os colegas. Estou muito otimista.

O que significa ter sido eleita juíza-auditora corregedora para a sua carreira?

Posso dizer que é o ápice da minha vida profissional. Eu já entrei mais tarde, porque vim de uma família muito humilde, eu sou órfã de herói de guerra, comecei a estudar tarde e comecei a fazer concurso tarde. Então isso para mim está sendo a coroação da minha carreira, da minha luta, de menina pobre à corregedora da Justiça Militar. Eu acho que o maior desafio é ser eu mesma, continuar a ser eu mesma nesse novo posto.

Fonte: STM