TJMMG participa de debate para aperfeiçoamento da Justiça Militar no CNJ

12/11/2020 15h17 - Atualizado em 12/11/20 15h17

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A identificação de ações para o aperfeiçoamento da Justiça Militar e o alinhamento ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram tema de reunião realizada nesta terça (10/11) pela Comissão Permanente de Aperfeiçoamento da Justiça Militar nos âmbitos federal e estadual. Entre os principais temas tratados estão a ampliação da competência da Justiça Militar para o julgamento de ações de caráter administrativos, como punição disciplinares e transferências de militares, a integração de componentes militares ao CNJ e o aumento do número tribunais militares no país.   

O presidente do Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul, Fábio Duarte Fernandes, participou do encontro, representando a Justiça Militar Estadual. A reunião contou ainda com a participação dos presidentes do Superior Tribunal Militar (STM), ministro Marcus Vinicius Oliveira dos Santos, e dos Tribunais de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), desembargador Fernando Armando Ribeiro, e de São Paulo (TJMSP), desembargador Clovis Santinon.

O presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, destacou que a competência da Justiça Militar é uma medida cuja regulamentação depende de aprovação de Proposta de Emenda Constitucional pelo Congresso Nacional. Fux destacou que a importância da Justiça Militar integrar o Poder Judiciário e que o CNJ vai se dedicar a estudar os temas apresentados. “A Comissão Permanente do CNJ pode trabalhar na elaboração de um projeto nesse sentido. As demais questões, que podem ser tratadas no âmbito do Conselho, receberão a devida atenção.”

O presidente do STM, fez uma retrospectiva das ações do CNJ junto à Justiça Militar. Segundo ele, o aperfeiçoamento está sendo realizado e já foram resolvidas 80% das demandas. “O julgamento de ações administrativas e contravenções disciplinares são questões que ainda estão pendentes. Nossa intenção é buscar alteração nesses temas, exceto questões remuneratórias, improbidade administrativa e de licitações de contratos.”

Segundo o presidente da Comissão Permanente do CNJ, conselheiro André Godinho, o caminho está sendo trilhado, com importantes avanços nos últimos anos. 

* texto com informações da Agência CNJ

Secom/ TJMMG