Justiça Militar de Minas Gerais destina meia tonelada de papel e plástico para reciclagem

27/03/2023 16h14 - Atualizado em 27/03/23 18h09

A Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Recicláveis ​​- Asmare, que faz parte do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, realizou no último dia 16 mais uma coleta no Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais. Essa ação faz parte da campanha “Descarte Consciente”, que marca a implementação da coleta seletiva na sede da Justiça Militar, e dessa vez meia tonelada de resíduos foi destinada à reciclagem.

A mudança na cultura de gestão de resíduos está em vigor para todos os juízes, servidores e colaboradores do Tribunal desde outubro de 2022. Foram ofertadas palestras à equipe terceirizada que atua na área de limpeza e aos servidores em geral, para que todos compreendessem como fazer o descarte correto nas lixeiras com saco azul, onde passaram a ser coletados os materiais recicláveis; nas lixeiras com sacos pretos, para resíduos não recicláveis; e nas caixas de papelão, para papéis. Foram afixados, também, cartazes com explicações mais detalhadas sobre a separação de materiais, para tirar dúvidas.

A primeira coleta de material reciclado por parte da equipe da Asmare ocorreu no dia 16 de janeiro e a mais recente agora, exatos dois meses depois, quando 400kg de papel e 100kg de plástico foram destinados à reciclagem. A previsão é de que, sempre que haja volume de material suficiente, a Asmare seja acionada para a retirada dos resíduos, conforme acordo de cooperação técnica assinado no dia 31 de janeiro deste ano entre a presidência do TJMMG e a associação, que gera renda para 123 catadores.

Descarte Consciente – A campanha “Descarte Consciente” foi desenvolvida pela Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável (CGPLS), presidida pelo desembargador Fernando Armando Ribeiro, em colaboração com a rede Sustenta Minas. Seu objetivo é reciclar e destinar adequadamente os resíduos sólidos produzidos na Justiça Militar. Com isso, coloca em prática um dos indicadores do PLS, de acordo com as orientações do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, e foca na sustentabilidade com o objetivo de reduzir e monitorar a geração de resíduos.

Texto: Natália Oliveira e Esperança Barros
Edição: Esperança Barros
Secom/TJMMG