Média de utilização das redes sociais no Brasil é de 30 horas semanais

03/06/2010 10h29 - Atualizado em 03/06/10 10h29
Os brasileiros utilizam, em média, 30 horas semanais as redes sociais de relacionamento. Os mais de 70 milhões de usuários de internet do país buscam o YouTube, Orkut, Twitter, Facebook e Blogger como fonte de entretenimento ou informação. O panorama dessas redes sociais no Brasil foi apresentado nesta quarta-feira (02/06)pelo diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais do Google, Ivo Correa, na conferência de abertura do 6º. Congresso Brasileiro de Comunicação e Justiça (Conbrascom), em Porto Velho (RO).
 
Ivo Correa falou sobre as principais ferramentas de comunicação da internet e informou que o YouTube, canal de vídeo on-line, recebe 24 horas de vídeo por minuto. Já o site de relacionamentos Orkut é a rede social mais utilizada pelos brasileiros, recebendo 35 milhões de usuários por dia e respondendo por 50% do número de visitas a internet no Brasil. Segundo o diretor do Google, as outras redes sociais mais acessadas pelos brasileiros são o Twitter, com 4 milhões de usuários, e o Facebook com 3,5 milhões. Ele também afirmou que o Brasil é o segundo país do mundo em número de usuários de blogs, perdendo apenas para os Estados Unidos.
 
Segundo Ivo Correa, esse cenário estatístico ilustra como o brasileiro é apaixonado pela internet e como ela pode ser utilizada na comunicação do Judiciário com a sociedade. "A internet é mais barata e permite uma comunicação direta dos órgãos públicos com a população", disse. Correa também enfatizou que as ferramentas permitem maior controle sobre o acesso ao conteúdo. "Permite saber onde atinge, como atinge e quem está atingido", mencionou. Para ele, essas ferramentas de controle são essenciais para melhorar e aprimorar os objetivos da comunicação pública.
 
A utilização das redes sociais pelo Judiciário foi destacada pelo diretor do Google. Correia falou sobre os canais de vídeo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal no YouTube, que possibilitaram uma comunicação direta desses órgãos com a sociedade.
 
EN/SR
Agência CNJ de Notícias