Treinamento prepara servidores para gestão e monitoramento de metas

20/03/2023 11h18 - Atualizado em 20/03/23 11h18

O Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais (TJMMG) promoveu, na quinta e sexta-feira, dias 16 e 17, o treinamento “Construção, Gestão e Monitoramento para Cumprimentos de Metas”, voltado para servidores e colaboradores da Primeira Instância da Justiça Militar de Minas Gerais, Gerência Judiciária e demais interessados. A compreensão quanto à importância do papel de cada um e o impacto da rotina de trabalho no alcance das metas, assim como o processo de avaliação por parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram os objetivos do treinamento.

As instrutoras Lisiane Carvalho Nepomuceno e Michelly Fernandes de Melo, que integram a equipe do Escritório de Projetos, realizador do treinamento junto com a Escola Judicial Militar (EJM) e com apoio do Serviço de Comunicação Institucional (Secom), começaram explicando a diferença entre objetivo – diretrizes que fornecem um caminho a ser seguido – e metas – posição no futuro relacionada a tempo e valor, que exige algum grau de esforço e dedicação para ser alcançada.

“Os objetivos são as diretrizes onde se quer chegar, e a meta é o caminho a ser seguido para isso. Objetivo é uma medida qualitativa, enquanto a meta é quantitativa, tem um número que se deseja atingir”, explicou Lisiane.

Para definição de uma meta ela orientou o uso da metodologia Smart, uma das ferramentas mais conhecidas para esse fim. A sigla refere-se a Específico (“S”, do inglês “specific”, e que corresponde a definir o que exatamente se deseja com a meta), Mensurável (“M”, definição de uma métrica que determine que o objetivo foi atingido), Atingível (“A”, análise necessária acerca de a meta ser realista), Relevante (“R”, análise sobre se a meta é importante) e Temporizável (“T”, definição do prazo que se deseja dispensar para alcançar a meta).

Lisiane explicou, também, a diferença entre indicador e variável, termos que costumam causar muita confusão entre si. Segundo ela, variável “é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou população (por exemplo, a data inicial e final de um processo)”, enquanto indicador pode ser “constituído de uma ou mais variáveis que uma vez associadas permitem descrever, classificar, ordenar, medir e comparar. Devem ser definidos e utilizados de acordo com o tipo de informação que se pretende medir (por exemplo, o tempo médio da duração do processo)”.

Por sua vez, Michelly esclareceu aos servidores detalhes sobre as Tabelas Processuais Unificadas, criadas pela Resolução CNJ 46/2007 para uniformização taxonômica e terminológica de classes, assuntos, movimentações e documentos processuais, com extração de informações via banco de dados, como Datajud. Também informou que o TJMMG trabalha com dois tipos de metas. Há aquelas advindas do plano estratégico, com objetivos definidos pelas áreas do próprio Tribunal, a partir de diretrizes do CNJ previstas na Estratégia Nacional do Judiciário, e também estratégias definidas pela alta gestão do TJMMG. E há também as metas nacionais do CNJ, com objetivos definidos pelo próprio Conselho e pelo segmento da Justiça Militar, e por isso divididas em metas nacionais e metas específicas.

O treinamento seguiu detalhando algumas dessas metas e também explicando os painéis de dados estatísticos que mensuram os dados – Painel de Estatísticas do Poder Judiciário, Painel de Estatística do TJMMG, Painel do Plano Estratégico do TJMMG e Painel do Saneamento do Datajud. Os servidores foram orientados acerca da importância de se atender aos itens previstos na avaliação para o Ranking da Transparência e do Prêmio CNJ de Qualidade, ambos os quais o TJMMG ficou em primeiro lugar no segmento Justiça Militar em 2022.

Durante o treinamento também foram feitas dinâmicas para exercitar na prática alguns conceitos aprendidos. Em uma delas, Francisco de Sales de Oliveira, o servidor mais antigo da instituição, foi o vencedor, ao lado da colaboradora Jenifer Guedes, o que fez do treinamento um momento de aquisição de conhecimento e também de integração entre servidores.

Texto: Esperança Barros
Secom/TJMMG