Tribunal de Justiça Militar se engaja à campanha Dezembro Laranja

01/12/2022 15h50 - Atualizado em 01/12/22 17h30

Com o mote “Não espere até sentir na pele”, começa hoje a campanha Dezembro Laranja, ação anual impulsionada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) visando a prevenção ao câncer de pele. A edição de 2022 coloca no centro dos debates os trabalhadores que estão diariamente expostos aos raios solares em virtude de sua profissão e em horários de lazer. A iniciativa já faz parte do calendário nacional da saúde e este ano conta com o Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais, por meio de sua Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável e Comissão de Saúde, como órgão engajado em levar mais informação acerca do tema aos seus servidores, colaboradores, jurisdicionados e público em geral.

Segundo a SBD, o câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele. Elas se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo.

A doença pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Entre os sinais que fazem soar os alertas estão: lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; pinta preta ou castanha que muda de cor e textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; mancha ou ferida que não cicatriza e que continua a crescer, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Prevenção e tratamento – A SBD explica que a prevenção ao câncer da pele pode ser feita diariamente e de forma simples. Basta evitar a exposição ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV. Entre as medidas indicadas pelos especialistas estão o uso de chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares; evitar exposição ao sol entre 10 e 15h; usar diariamente filtro solar com FPS 30; e consultar um médico dermatologista ao menos uma vez ano para um exame completo.

Em relação ao tratamento, há diversas opções terapêuticas para cuidar do câncer da pele não-melanoma. A modalidade escolhida muda conforme o tipo e a extensão da doença, mas, normalmente, a maior parte dos carcinomas basocelulares ou espinocelulares pode ser tratada com procedimentos de menor complexidade. Dentre os tratamentos mais usuais estão cirurgia excisional; curetagem e eletrodissecção; criocirurgia; cirurgia a laser; Cirurgia Micrográfica de Mohs; e Terapia Fotodinâmica (PDT); além de radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e medicações orais e tópicas. Já para os casos de câncer de pele melanoma, o tratamento pode variar de acordo com a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como a idade e o estado geral de saúde do paciente. As variantes de modalidades cirúrgicas são as principais alternativas.

“Em ambos os tipos de câncer, é de extrema relevância que o diagnóstico seja precoce para evitar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas do corpo, em casos de baixa letalidade, ou piora da qualidade de vida e até morte, em casos mais graves. Boa parte dos cânceres de pele podem ser curados com tratamentos iniciais”, esclarece o coordenador do Dezembro Laranja 2022 e do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Renato Bakos.

Texto: Edição Secom/TJMMG a partir de texto da SBD