TJMG empossa novos juízes.

28/11/2011 10h53 - Atualizado em 28/11/11 10h53
"O 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), desembargador Herculano Rodrigues, representando o presidente do TJMG, desembargador Cláudio Costa, empossou nesta quarta-feira, 23 de novembro, André Ricardo Botasso, Danielle Nunes Pozzer, Elisa Eumênia Mattos Machado Machado Penido, Dalmo Luiz Silva Bueno, Carla de Fatia Barreto de Souza, Danielle Louise Rutkowski Dias Engel e Anderson Fábio Nogueira, este último, ex-assessor da 1ª AJME do Estado de Minas Gerais, nos cargos de juízes de Direito substitutos do TJMG. Posteriormente, os magistrados saberão para onde serão designados para atuar. A posse dos juízes aconteceu em uma sessão solene da Corte Superior especialmente convocada para este fim.
 
O desembargador Herculano Rodrigues, em seu discurso, enfatizou que os empossandos “já demonstraram repetidas vezes a sua força e determinação. Primeiramente pela escolha de uma carreira que é, ao mesmo tempo, bela e árdua, exige aprovação em um concurso rigoroso, tão visado e vigiado e até gratuitamente vilipendiado. Depois de terem enfrentado, bravamente, todas as adversidades, estão aqui, para contribuir no processo de construção de novos capítulos do Poder Judiciário de Minas”. 
 
O magistrado assinalou que o exercício da magistratura pressupõe “um olhar plural, livre de preconceitos, acolhedor, que deve respeitar as diferenças, com disponibilidade para aprender e reavaliar … sempre. Chegam à Justiça as mais diversas mazelas humanas e sociais. Existem casos e situações inimagináveis. Porém, a mão divina está presente em tudo. Há sempre um propósito, um ensinamento, uma lição”. 
 
O 2º vice-presidente defendeu que é preciso ter amor pela magistratura, pela missão de julgador, “respeitando o divino que há em cada um. Nas falhas dos outros, estão refletidas as possibilidades de erro da humanidade; cada um tem suas fragilidades, uma estrutura psíquica, familiar e social distinta. É um mistério profundo no qual não podemos mergulhar. A verdade absoluta não nos é acessível. É preciso compartilhar, compreender e amar, para cumprir a função que nos foi delegada”. 
O desembargador Herculano Rodrigues disse que os novos juízes irão deparar com um volume crescente de demandas. “A quantidade vai clamar por respostas rápidas e pronto atendimento, mas não se pode perder de vista o lado humano e a qualidade. Conciliar quantidade e qualidade, a função de julgador e administrador, o papel de colega de trabalho e líder da equipe, de mestre e aprendiz – esse é o engenhoso jogo da vida, a requerer equilíbrio e maturidade”. 
Por fim, o 2º vice-presidente falou que “apesar de absolutamente necessário, o domínio da técnica não basta. O exercício da magistratura envolve a arte de ouvir as pessoas, de observá-las, interpretar-lhes as palavras, os sentimentos, as dores. Muitas vezes, as próprias partes podem encontrar a solução, de forma negociada, por meio do diálogo – o acordo representa o melhor desfecho para um conflito. O cidadão quer objetividade, entender a sentença, saber por que foi o vencedor ou o motivo e as condições de pena. O objetivo fundamental da magistratura é aliviar o sofrimento, contribuindo para a realização de uma sociedade mais harmoniosa. É necessária muita disposição para o estudo, porque, nesta área, as atualizações são constantes. Mas, acima de tudo, o juiz precisa ser um observador social, atento às transformações, aos novos anseios e aspirações”. 
O bacharel André Ricardo Botasso fez a leitura do termo de compromisso e os demais empossandos, ao final, prestaram o juramento. 
Compuseram a mesa de honra o desembargador Nelson Missias de Morais,, representando a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) e o major Tarcísio Carlos Saliba, da 4ª Região do Exército, representando o general de divisão, Elídio Gaspar Filho. Além do Hino Nacional, o Hino do Poder Judiciário mineiro foi apresentado pela primeira vez aos desembargadores que compõem a Corte Superior. "
Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional – Ascom 
TJMG – Unidade Goiás