Dinâmica reunindo novos juízes, servidores e colaboradores marca semana do Curso de Formação para Magistratura Civil

05/04/2024 12h36 - Atualizado em 23/04/24 10h56

Uma roda de conversa unindo os seis novos juízes de Direito substitutos da Justiça Militar de Minas Gerais com servidores de diferentes áreas, representando diversos níveis hierárquicos dentro do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais (TJMMG), marcou uma das ações do módulo “Gestão da unidade judiciária”, ministrado de segunda, 1° de abril, a quarta-feira, 3, por Fábio Penezi Póvoa, dentro do módulo local do Curso de Formação Inicial para Juízes da Magistratura Civil. O módulo local está na sexta semana de atividades e ainda contou com a disciplina “Métodos consensuais de resolução de conflitos, processos autocompositivos e psicologia judiciária”, que encerra nesta sexta-feira.

A roda de conversa foi realizada na terça-feira, 2, e segundo o instrutor visou explorar as percepções e experiências dos servidores em relação à função de liderança e gestão, permitindo aos juízes em formação construírem seus próprios perfis de liderança a partir das múltiplas perspectivas obtidas. Além disso, a dinâmica promoveu a ideia de liderança serviente, na qual os juízes também se colocaram na posição de servir e contribuir para o desenvolvimento do ambiente judicial.

Foram convidados a participar da ação os servidores Nádia Prata Neves, gerente da 2ª Auditoria da Justiça Militar de Minas Gerais (2ª AJME); Renato Passos Martins, da 4ª Auditoria da Justiça Militar de Minas Gerais (4ª AJME), representando os servidores em geral; e a terceirizada Marli Maria Braz Alves, que trabalha no setor de limpeza. Eles participaram da ação ao lado dos juízes Marcos Luiz Nery Filho, Carolina Aleixo Benetti de Oliveira Rodrigues, Renata Rodrigues de Pádua, George Walter Barreto Paviotti, João Pedro Hoffert Monteiro de Lima e Bruno Cortez Torres Castelo Branco.

Durante os três dias, o módulo “Gestão da unidade judiciária” abordou diversos temas, desde as transformações sociais que moldam o Judiciário até a importância da comunicação não-violenta nas relações interpessoais. Com enfoque na identificação de causas de efeito indesejado, planejamento estratégico e métodos de solução de problemas, a intenção é capacitar os juízes com as ferramentas necessárias para uma administração judiciária eficaz e orientada para resultados.

Fábio Penezi Póvoa é juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Pará, especialista em Direito da Criança e do Adolescente e em Gestão Pública, com ênfase em Direito Civil e Processo Civil. É professor nos Cursos de Formação Inicial de Juízes na Escola Superior da Magistratura do Estado do Pará, abordando a disciplina de Administração da Atividade Judiciária. Além disso, atua como formador na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, no curso de Formação de Formadores. Também desempenha o papel de formador na Escola Judicial do Pará e na Escola Judicial de Roraima.

Na quinta e sexta-feira, dias 4 e 5, os juízes entraram em outra disciplina, “Métodos consensuais de resolução de conflitos, processos autocompositivos e psicologia judiciária”. Sob a orientação das psicólogas Terezinha de Oliveira Lima Rocha e Júnia Penido Monteiro, eles exploram as diversas facetas da mediação, conciliação e arbitragem, além de se aprofundarem na psicologia jurídica. A disciplina visa não apenas ressignificar o tratamento das demandas judiciais, mas também ensinar sobre a formulação de laudos psicológicos e pareceres utilizados nos processos judiciais.

Comunicação – O módulo local do Curso de Formação Inicial para Juízes da Magistratura Civil promoveu outra importante discussão nos dias 25 e 26 de março, quando os juízes refletiram sobre “Relacionamento com os meios de comunicação social e uso de redes”. Conduzidos pelo professor Fernando de Assis Alves, eles exploraram técnicas de comunicação que visam melhorar a compreensão das mensagens enviadas à sociedade e à imprensa.

Durante as aulas também foram abordados aspectos fundamentais relacionados à ética, responsabilidade social e segurança da informação. Esta disciplina buscou capacitá-los para uma interação eficaz e ética com os diversos públicos que compõem o cenário jurídico e social.

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Texto: Ana Luísa Ribeiro

Edição: Esperança Barros
Ascom/TJMMG